terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Contos castros e sem-graça, não desgraçados

_A convivência só era suportável pelos fins enobrecidos: faziam-se ares noturnos todavida sobrecarregados de suor, sebo e suor. Era só insuportável por todo o resto que tremia a perna e pensava em suas várias pessoas - Ás de espadas e de todos os maus hábitos que lhe pertenciam, as pessoas que lhe eram - era o ócio e o era árduo, mas beirava o agradável às dez e meia e meia depois da noitinha, quando calados e belos; aliás, o hábito era estranho, o de suspender o volume de música nenhuma. Quisera aumentar de uivos e quisera sê-lo como os de um porre de inspiração, tanto azedo e cheio de lugares; tanto escasso e insoluto - olhássemos de perto, veríamos as bolhas de oxigênio e a poeira encrustrada nos poros, nos becos e na saliva. O diálogo era sem o ser, e a gasolina nessas horas, sólida.
Presos no peito do pulmão, tragados ao lado do azedume de ter a sensação, fê-los - a biologia o curinga - abdicar descuidadamente do que cada um tinha cuidado, durate toda a sua vida curta, de ser.


(...parte de alguma coisa ou coisa alguma. Que continua...)