sexta-feira, 17 de abril de 2009

Paizão molhou a boca na cerveja suprema, agarrou as orelhas do meninão e, com cautela amável e agressividade excitada, botou a cabeça do garoto entre suas coxas duras e implacáveis, com a intenção de fixar-lhe a cabeça para que não se mexesse. O menino ainda olhou pra cima, implorou mas delicado deixou-se aceitar. O pai abriu a caixa de ferramentas, tirou dali um martelo e cravou-lhe na testa o primeiro pregoo. Esse aqui, exclamou discursivo, foi da primeira vez que montei uma peça lá na empresa. O garoto quis berrar, viu-se sangue novo escorrendo pela face oleosa. Berrou mas o martelar do segundo parafuso encobriu-lhe a vozinha agridoce. Esse, meu filho... foi de quando conheci sua mãe. Toma - estalou o beiço e sorriu sugestivo, mancha negra no lado esquerdo. E o moleque tonto pela vertigem, inquieto pela ligeira dor... mordeu os lábios e, como quem suporta um segredo, mirou o pai nos olhos, dessa vez como um homenzinho. Pai, mamãe vai ficar brava, estamos sujando o chão. Sem jeito mas ainda assim mais forte, o pai acariciou com complacencia o nariz agudo do menino. Debruçou-se sobre a cabecinha dele e sussurrou-lhe ao ouvido "só mais um". Fincou fundo. O menino não sentiu dessa vez. Pai pro filho: Paizinho... Esse prego... Carrega.

um dia eu ajeito bonitinho, tiro um pouco do peso, rs, mas agora tô crua e com sono. blabla.

7 comentários:

Henrique Ravelli disse...

tens uma colcha de retalhos?

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

MASSA

JIM Com Você disse...

Uau. Adorei.

Sinto que as vezes somos escrotos e a grande preocupação é mesmo não sujar o chão.

Unknown disse...

Adoro esses contos eróticos masoquistas :)
chá!

carloz disse...

Interessante - sádico - familiar.
Família é isso. Em alguns momentos batem pregos ou socam, noutros amam e tratam com a hipocrisiaque a sociedade exige.

Beijos Menian

Unknown disse...

credo credo credo credo vermelho