Paizão molhou a boca na cerveja suprema, agarrou as orelhas do meninão e, com cautela amável e agressividade excitada, botou a cabeça do garoto entre suas coxas duras e implacáveis, com a intenção de fixar-lhe a cabeça para que não se mexesse. O menino ainda olhou pra cima, implorou mas delicado deixou-se aceitar. O pai abriu a caixa de ferramentas, tirou dali um martelo e cravou-lhe na testa o primeiro pregoo. Esse aqui, exclamou discursivo, foi da primeira vez que montei uma peça lá na empresa. O garoto quis berrar, viu-se sangue novo escorrendo pela face oleosa. Berrou mas o martelar do segundo parafuso encobriu-lhe a vozinha agridoce. Esse, meu filho... foi de quando conheci sua mãe. Toma - estalou o beiço e sorriu sugestivo, mancha negra no lado esquerdo. E o moleque tonto pela vertigem, inquieto pela ligeira dor... mordeu os lábios e, como quem suporta um segredo, mirou o pai nos olhos, dessa vez como um homenzinho. Pai, mamãe vai ficar brava, estamos sujando o chão. Sem jeito mas ainda assim mais forte, o pai acariciou com complacencia o nariz agudo do menino. Debruçou-se sobre a cabecinha dele e sussurrou-lhe ao ouvido "só mais um". Fincou fundo. O menino não sentiu dessa vez. Pai pro filho: Paizinho... Esse prego... Carrega.
um dia eu ajeito bonitinho, tiro um pouco do peso, rs, mas agora tô crua e com sono. blabla.
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7 comentários:
tens uma colcha de retalhos?
MASSA
Uau. Adorei.
Sinto que as vezes somos escrotos e a grande preocupação é mesmo não sujar o chão.
Adoro esses contos eróticos masoquistas :)
chá!
Interessante - sádico - familiar.
Família é isso. Em alguns momentos batem pregos ou socam, noutros amam e tratam com a hipocrisiaque a sociedade exige.
Beijos Menian
credo credo credo credo vermelho
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